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Pilates ou fisioterapia? Qual devo fazer?


Muitas pessoas com dor crônica saem do ortopedista com a indicação de fazer "Fisioterapia OU Pilates".

Será que dá no mesmo? Qual a diferença? Qual é realmente melhor para cada caso?

Para entendermos melhor esta questão, primeiro é importante saber um pouco mais sobre o Pilates. 

O método Pilates é uma técnica de trabalho corporal que utiliza diversos princípios, entre eles o alinhamento postural e a centralização - uso da musculatura do Power House ou CORE, que tem como função principal estabilizar a coluna, garantindo um movimento mais eficiente, com menos compensações e assim, menor risco de lesão.

Além disso, trabalha habilidades corporais como força, flexibilidade, equilíbrio, coordenação e correção do padrão de movimento.

E o que a fisioterapia faz? Exatamente a mesma coisa!!

Uma sessão de fisioterapia costuma utilizar exercícios de fortalecimento e de alongamento, técnicas para correção da postura. A diferença é o método utilizado para atingir estes objetivos!

Um fisioterapeuta pode utilizar diferentes técnicas como RPG, osteopatia, cinesioterapia, hidroterapia, massoterapia, terapia manual (Mulligan, Maitland, etc), entre tantas outras.

Mas e os aparelhos de eletro e fototerapia?

Bom...a fisioterapia convencional também se utiliza destes aparelhos (ultrassom, TENS, LASER) para analgesia e relaxamento muscular. São muito úteis quando o paciente está em crise, com dores agudas, ou quando houve um trauma direto (fraturas, entorses, luxações, entre outros). Porém para dores crônicas isso não é suficiente, mas sim uma pequena parte do tratamento. A parte principal, como falamos antes, são os exercícios, que podem muito bem ser realizados no Pilates. 

Sendo assim, posso fazer Pilates em qualquer lugar para tratar minhas dores crônicas?

Não! E para entender o motivo, precisamos saber o seguinte: o Pilates é uma técnica que não é exclusiva dos fisioterapeutas. No Brasil duas profissões têm legislação a respeito do uso do método: a Fisioterapia e a Educação Física. Entretanto, o Pilates é um curso livre, e que pode ser utilizado por outros profissionais. Na área da dança, por exemplo, existem diversos professores de Pilates, e em muitos países no mundo, qualquer um pode fazer o curso para virar professor de Pilates.

Sendo assim, o que difere esses profissionais?

A diferença está na bagagem prévia que cada profissional traz para suas aulas, e o uso que irá fazer das mesmas.

Um profissional da dança pode usar o Pilates para melhorar a qualidade e fluência dos movimentos em seus bailarinos; o educador físico pode usar a técnica para aumentar o condicionamento físico de seus alunos; e o fisioterapeuta pode usar o método para reabilitar seus pacientes. Reabilitar, como o próprio nome diz é "habilitar novamente", ou seja: devolver habilidades que o indivíduo perdeu. Essa "perda" das habilidades corporais pode ser devido a um processo patológico, a um trauma/lesão, ou simplesmente por maus hábitos posturais. E que habilidades são essas? As que falamos acima: força, flexibilidade, equilíbrio, coordenação e correção da postura e do padrão de movimento.

Então fisioterapeutas só dão atendimento de Pilates para pessoas doentes e com dor? Não tem pacientes "saudáveis"? Claro que sim!

A fisioterapia não é só a reabilitação, mas trabalha também com prevenção e promoção de saúde. Infelizmente, no Brasil, a saúde de forma geral ainda é muito vista como tratamento de doenças, mas a Organização Mundial da Saúde define saúde como “o completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de enfermidade”. Assim, a fisioterapia trabalha não só com pessoas doentes, mas também com pessoas saudáveis, que procuram prevenir lesões e querem garantir um bem-estar do ponto de vista físico, trabalhando suas habilidades corporais que já tanto citei. E o Pilates é uma ótima ferramenta para isso.

Como fisioterapeutas, garantimos atendimentos de Pilates totalmente relacionadas à fisioterapia: os pacientes são avaliados antes do início das sessões, para que saibamos suas necessidades específicas; os atendimentos são planejados e preparados individualmente para a necessidade de cada um, fazemos evolução diária de cada paciente e reavaliação constante, para acompanhar a evolução de cada um deles, replanejando os próximos passos.

Ainda, com conhecimento de outras técnicas da fisioterapia, identificamos quando há necessidade de aplicar outra técnica juntamente ao Pilates, para melhor avanço do quadro dos pacientes. Se avaliar que há necessidade de uma técnica de mobilização articular, por exemplo, podemos também realizá-las, deixando o tratamento mais completo e específico para cada caso.

Atendemos diversos casos com o Pilates: desde um atleta que quer corrigir seu gesto esportivo para melhorar o desempenho atlético e prevenir lesões, passando pela mulher que quer melhorar sua qualidade de vida, até um paciente com lesões ortopédicas, reumatológicas ou neurológicas.

Portanto, ao escolher seu tratamento ideal, pense nos seus objetivos. A escolha do local onde irá realizar seus atendimentos é primordial para o sucesso e melhora das suas necessidades.

O Pilates bem utilizado é uma ferramenta brilhante para atuar na promoção, prevenção e recuperação da saúde!


Denise P. Schinazi Fisioterapeuta CREFITO 3/133755-F

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