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Dia internacional contra a discriminação racial


Por que em pleno século XXI, ano de 2018, ainda é necessário falar sobre intolerância?

Nesses séculos de grandes evoluções tecnológicas e medicinais, parece que não evoluímos em tudo como pensamos, pois chegar até a lua é menos complexo do que conseguirmos ser seres humanos tolerantes, onde envolve o respeito pelo outro e ter a capacidade de aceitar o outro como é independente da raça, crença ou nível social.

A tolerância permite a aceitação de diferenças sociais e a liberdade de expressão, respeita o direito de discordar em um século de lutas por igualdades e liberdade de expressão. Então por que damos espaço à intolerância e, em especial, à intolerância racial?

Acho curioso ler o significado da palavra “humano” e “intolerância” e perceber o quão opostos são.

Ser humano vai além de ser um animal racional ou bípede, ser humano significa aquele que mostra piedade, indulgência, compreensão para com outras pessoas, além de não ser divino, ou seja, não ter a razão sobre todas as coisas ou seres, não ser o dono de toda verdade, não ter a verdade absoluta e única.

Em contrapartida, a intolerância significa: falta de tolerância (falta de indulgências – sem disposição para perdoar); intransigência com relação a opiniões, atitudes, crenças e modo de ser; julgamentos; falta de clemência, que significa falta de sentimento ou disposição para perdoar, bondade e benignidade; falta de misericórdia; falta de condescendência, ou seja, falta de disposição para ceder aos sentimentos ou desejos de alguém; entre outras tantas faltas, como podemos ser seres humanos e intolerantes ao mesmo tempo?

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”. (Nelson Mandela)

Se por algum motivo aprendemos a ser intolerantes, talvez devêssemos repensar nossas atitudes e como seres humanos pensantes, reaprender a sermos humanos uns para com os outros e não pensar em divisão e sim em unidade.


Marianna da C. Paffetti Fisioterapeuta CREFITO 3/159227-F

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