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Parto normal ou cesárea?!


Como profissional não médico que trabalha com gestantes, muitas das mulheres procuram o nosso serviço se questionando sobre a via de parto ao final da gestação. O que responder à elas?

Que o parto mais fisiológico e que apresenta menor propensão à riscos é o normal; que ele não solicita uma série de procedimentos invasivos e que a recuperação no pós parto é mais rápida, isso tudo mundo já sabe! E por que, mesmo assim, vemos uma taxa elevadíssima de partos cesárea no nosso país? Apesar de também sabermos que, o parto cesárea é um procedimento que tem suas indicações específicas e é responsável por salvar muitas vidas diariamente.

Quando minhas pacientes me questionam sobre uma “fórmula” ou como proceder para que a gestação caminhe para o parto normal geralmente conversamos que realmente não há “receita de bolo” para resolver tal questão. Sempre surgem dúvidas sobre a segurança da mãe e do bebê, medo da dor e insegurança com relação aos procedimentos envolvidos. Acredito que todos esses sentimentos sejam normais e certos de existirem neste momento. Por mais que haja uma boa conversa com o obstetra, a prática geralmente se torna diferente da teoria.

Por isso, vejo o parto como um processo que está sendo construído a cada dia da gestação. À medida que a gestante se informa, visita diferentes serviços, participa de palestras, se exercita e conhece a equipe que dará assistência à ela neste momento, ela deixa esse momento mais firme e sólido; ela se torna conhecedora do que enfrentará e deixa de fazer a construção do parto sobre informações que aquele conhecido veio a falar ou baseado nas experiências que são mostradas na mídia.

Afinal, a gestante/parturiente é a principal atriz deste momento tão único da vida! Ela é livre para escolher de que forma passará por este momento!

Aqui na Vitalidade Integrada, estamos cada dia mais contentes de poder contribuir para a construção destes processos e das famílias! Seja com consultas de fisioterapia, nutrição ou acupuntura. Queremos que essas mulheres sejam respeitadas e que possam ter um espaço para construir o pré-natal dentro de todos os sentimentos, da felicidade nunca antes vivida até o medo da dor e do desconhecido. Afinal, nada melhor que ouvir o chorinho de neném para ver que tudo valeu a pena!


Lina Cadamuro

Fisioterapeuta da Clínica Vitalidade Integrada

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