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Foto do escritorVitalidade Integrada

Palestra - Depressão na Terceira Idade

Fui convidada pela Monica Oliveira para dar uma palestra sobre Depressão na Terceira Idade, para um grupo ao qual ela é educadora física na Achiropita.

Foi uma vivência muito interessante! Seguem abaixo algumas das idéias que conversamos.

Toda doença é um convite para a pessoa mudar algo em sua vida, é um sinal de algo não está bem e gerou um desequilíbrio. Este desequilíbrio permaneceu por algum tempo, que acabou por formar um sintoma. E não há nada que aconteça em nosso organismo que seja puramente físico, mental ou emocional: nós somos um ser integrado.

A depressão é um momento de vida, que nos convida a refletir sobre a forma que estamos vivendo; o que tem acontecido que nos convida a mudar a direção, e portanto, a que temos que nos adaptar. Qual momento de vida a Terceira Idade vive? Luto, perdas, adaptação ao novo estilo de vida, solidão, aposentadoria.

Conversamos sobre os “erros de conceito” que cometemos em nossa sociedade:

– Aposentadoria: vem da palavra aposento, é um cômodo da casa, larguei minha atividade. Transmite uma idéia de que saí do movimento, estou estagnado, parado. E se ainda eu for aposentado e em depressão; estou parada em um enorme buraco, sou idosa, não tenho vitalidade e condições físicas para sair deste buraco.

– Atingi a maturidade, sou maduro. Falamos de como a maturidade é um momento vivido e não diz respeito a um status atingido. Já vi uma criança ser mais madura com seus pais e já vi uma senhora ser imatura com seu filho. O fato de ser maduro em uma determinada situação, não lhe confere uma posição social. Ser maduro não significa que a pessoa já está acabada e completa em si, como se passasse um tempo a mais, o fruto só tende a estragar e apodrecer.

Falamos sobre o futuro do Brasil, que está previsto ter um grande número de pessoas na Terceira Idade: como vocês estão inspirando os jovens? O que vocês estão fazendo da vida de vocês?

E os idosos saudosistas que vivem do passado e os jovens ansiosos que vivem do futuro? Como vivermos no tempo presente?

E por fim, fizemos uma reflexão de qual é o sentido de nossa vida: qual a direção que tomamos para o nosso viver e qual o significado que damos para ele? E como a nossa única certeza é que morreremos, somos convidados a dar também um sentido para o nosso morrer.

Obrigada, Mônica, pelo convite! Agradeço também ao grupo da Achiropita que me acolheu tão bem!


Marcela Jacob

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